terça-feira, 26 de novembro de 2013

A INFLUÊNCIA MIDIÁTICA NA EROTIZAÇÃO PRECOCE

Em um trabalho publicado no site do Ministério Publico do RS o Professor, Advogado e Desembargador aposentado Márcio Oliveira ao longo do texto procura efetuar um levantamento do problema: a precoce erotização da infância e as suas raízes nos principais segmentos da mídia, como a musica.

No trabalho é exposto que a erotização da infância é uma realidade que avança através da mídia, de forma cada vez mais rápida e abrangente, utilizando-se de todos os meios de comunicação de massa. A troca de um padrão cultural sem que se criem estruturas familiares, sociais e psicológicas capazes de assimilar ou de por limites aos novos padrões prestes a serem estabelecidos é, sempre, perniciosa – profere o doutor.

As consequências já se fazem sentir. O Dr. Márcio destaca que há o inicio precoce da vida sexual entre os adolescentes, sem que as famílias,  a sociedade, muito menos os jovens, estejam habilitados a enfrentar o problema, tem gerado um grande número de mães solteiras, que em sua maioria não tem qualquer estrutura psicológica para o exercício de sua sexualidade, sequer, quanto mais para a maternidade. 

Por outro lado - afirma o professor - contraditoriamente, à medida que se antecipa a vivência sexual, se posterga o inicio da maturidade, porquanto a vida moderna exige, do jovem, cada vez mais preparo profissional e intelectual. O diagnóstico, com certeza, não possui a profundidade e abrangência exigidas, mas e definitivo em sua percepção da realidade. 

A música e a internet são de fácil acesso a toda a população, juntas elas influenciam o comportamento dessa sociedade (roupas, gestos, pensamentos), sendo o seu principal “caldo de cultura”. Vídeos de crianças e adolescentes fazendo coreografias e imitando grupos musicais de axé music, pagode e similares através de requebrados e de uma sensualidade grotesca e totalmente despropositada estão espalhados por toda a rede.

Fica então o questionamento levantando pelo Dr. MÁRCIO OLIVEIRA:
O que fazer com esta realidade? E possível interferir nela? Como reverter este processo que avança na mesma velocidade em que se transforma a sociedade? Estas são com certeza questões a qual as respostas a sociedade deve começar a exigir. 


Postado por Isabela Mascarenhas

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