segunda-feira, 28 de outubro de 2013

INTRODUÇÃO

A música  é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio, seguindo uma evolução e organização diferenciada ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Ainda não se sabe por que os sons afetam diretamente o comportamento dos seres humanos. Bebês recém-nascidos apresentam alterações comportamentais quando expostos a sons e musicas, assim como os haitianos que quando são expostos ao ritmo Africano entram em transe e assumem um comportamento agressivo como de um guerreiro ao som de vitoria. No mundo presente o poder da musica é utilizada para influenciar pessoas de diversas maneiras seja num comercial, num filme ou até mesmo na vida emocional e comportamental diante a sociedade.
 A grande preocupação é como certos hits como: “O poder está na tcheca” e “Ela da pra nós que nós é patrão” vem envolvendo e influenciando o comportamento e exposição de crianças e adolescentes. O que vestem, falam, como se comportam e se a vulgaridade e o extinto sexual são aflorados diante da vivência diária de certas composições são os assuntos abordados nesse blog. 
Este blog visa analisar as possíveis  influências da musica na formação precoce da sexualidade, objetivando mostrar a relação educação e construção comportamental
Fonte:http://www.zonabranca.com; http://www.malhanga.com

domingo, 27 de outubro de 2013

Funk, axé e pagode invadem mundo das crianças e adolescentes.


Influência negativa das letras reflete na formação dos pequenos.
O alerta é feito pela psicopedagoga Mônica Henares. “Criança precisa ser criança, viver essa etapa. Portanto, a música infantil deve estar inserida no contexto e na vivência dela, estimulada por pais e também professores nas escolas, principalmente até os 6 anos de idade”, observa a psicopedagoga.

Segundo Mônica, a criança, muitas vezes não tem
 noção do sentido da letra musical, mas a reproduz e acaba por fim, buscando informações sobre o contexto. “Eles estão abertos a todo tipo de informação, seja ela feita pelo contato com a TV, internet e acabam descobrindo o sentido duplo da música, que pode refletir diretamente na sexualidade precoce dessa criança”, explica.

Malícia, perda da inocência, apelo sexual e agressividade são algumas das consequências causadas  pela exposição maciça aos tipos de música. Segundo a profissional, cabe aos pais imporem limites. “A banalização ocorrida no mundo moderno nos faz identificar uma perda de valores que deve ser resgata pelos pais. Usamos o termo criança terceirizada, já que hoje tanto a mãe quanto o pai precisam trabalhar fora para manter o sustento da família, mas isso não é desculpa para não acompanhar de perto a rotina dos filhos”, destaca ela.

A psicopedagoga orienta que fiscalizar acessos à internet, canais de TV e manter regularmente um contato escolar e saber do ciclo de amigos dos filhos também é uma forma de estar de olhos nas crianças e adolescentes. “São medidas simples, que podem garantir a formação de um caráter integro e sem consequências negativas quando adultos em nossos filhos”, conclui.

Renata Morisso é uma das mães preocupadas com a educação da pequena Kamilly, de apenas 6 anos. Mesmo gostando dos ritmos, ela desaprova as letras e controla de perto o acesso da menina aos tipos de música. “Tanto eu quanto o pai da Kamilly gostamos do som, mas não aprovamos que ela ouça a música. Dentro do possível, acabamos sempre levando para ela músicas infantis”, revela a mãe.

A opinião é compartilhada por Edna Bonetti, mãe de Maria Vitória, de 11 anos. “Eu particularmente não deixo minha filha ouvir, apesar do pai também gostar do som. Quero o melhor para Maria e o sentido apelativo que o funk, em especial, tem trazido atualmente não é benéfico para a formação dela”, considera.

 “Infelizmente, a sociedade mudou seu comportamento e ainda não se deu conta de que essa inversão é negativa. Cabe a nós orientarmos os pais para que imponham limites e regras aos seus filhos”, finaliza a psicóloga Camila Fantin.